Dizem que o evento do homem ter pisado na Lua é a farsa do século. Não acho não. A farsa não só do século, como da história, é a religião.
Como diria Karl Marx: a religião é o ópio do povo. E ele tinha razão. Logo após uma época onde a razão era o crivo de tudo, mergulhamos de cabeça na era da intuição, na era da religiosidade.
Hoje não é mais vergonha ter religião como era há alguns anos atrás, Muito pelo contrário, não ter religião, não ter fé é mostrar uma insensibilidade à vida.
É engraçado como toda religião se resume em: o homem fazendo algo para alcançar o divino. Em todas as religiões o homem passa a sua vida, ou várias vidas, pagando a sua dívida com o divino. No hinduísmo, islamismo, judaísmo, espíritas, cristianismo e também os evangélicos.
O fazer algo para que Deus nos abençoe ou para que ele nos retribua com a salvação é apenas uma cópia barata das outras religiões.
Mas um dia o cenário pode cair, e acredito que já esta caindo. Se nós evangélicos pregamos uma coisa e vivemos outra, provamos que somos apenas mais uma opção religiosa e que Jesus é apenas mais um ópio.
Não podemos usar a religião como uma fuga de nós mesmos, como um jeito de ser justificado de nossos pecados. Ir a igreja, dar o dízimo, transar depois do casamento, fazer o bem ao próximo é bom, mas não justifica ninguém.
A vida religiosa pode enganar por um tempo, mas um dia a casa cai e todos verão que era apenas fachada, só para os outros verem.
É por isso que adoro a mensagem do evangelho e do Reino de Deus, pela única vez vi Deus indo até o homem e Ele mesmo pagando o preço.
No direito romano, diz Santo Agostinho, a pena é estipulada não pelo erro que cometeu, como é aqui no Brasil, mas por quem você ofendeu. Se você matasse um escravo, sua pena era leve, mas se matasse um governador provavelmente receberia a pena de morte. Tudo se baseia em quem você é e a quem você ofendeu e, não necessariamente, o que você fez.
O problema é que o ser humano ofendeu a Deus, pois pecamos contra Ele, e nossa divida não tem como ser paga por nós. A única forma é se Ele mesmo decidir pagar, pois uma dívida contra Deus só pode ser paga por um Deus.
Nessa mensagem libertadora da cruz de Cristo é que somos perdoados completamente, porque Cristo pagou a pena e nos justificou. Por essa razão posso viver uma vida sem ilusão, sem falsidade, pois quem poderia me julgar já me julgou e declarou: PERDOADO!
Carta à Rainha Louca
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Editora Alfaguara
O livro de Maria Valéria Rezende, Carta à Rainha Louca, é uma ficção
histórica, no final do século XVIII, dando um panorama geral sobr...
Há uma semana
Nossa, que vídeo desmascarador...
ResponderExcluirDesmascarados também serão todos, seja aqui, ou mais tarde... Por isso a melhor escolha é abrir mão das máscaras!
Gostei do texto e do seu blog. Escrevi alguns artigos sobre religião no meu blog. Dá uma passadinha lá, ok?
ResponderExcluirPaz!
Conceitos e preconceitos..
Conceitos e preconceitos... (Cont.)
Essa lógica da ofensa infinita que está presente em Santo Anselmo já não responde muita coisa. Acaba caindo numa teologia do sacrifício ou sacrificialista. E a graça?
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